Segundo uma pesquisa realizada pelo site AgroLink, cerca de 22% da safra de milho já fora colhida no Estado do Rio Grande do Sul. O avanço da colheita foi lento devido à alta umidade, mas sem comprometer a retirada.
Ainda na pesquisa, foi divulgado que o desenvolvimento das lavouras de milho encontra-se dividido em: 10% em desenvolvimento vegetativo, 10% em floração, 30% em enchimento de grãos, 28% em maturação e 22% colhido; isso devido às frequentes chuvas no mês de janeiro, que estão atrasando a maturação, o que pode dificultar a implantação de outra cultura na sequência.
Diante destes dados, é necessário que os agricultores redobrem o cuidado com a lavoura de milho, uma vez que 78% ainda está em fase de desenvolvimento. Neste período, o recomendado é realizar o acompanhamento da cultura, pois o número de insetos encontrado no milho é bastante elevado, porém, somente algumas espécies constituem problemas para a lavoura, o que depende das condições ambientais de cada região.
Existem diversas pragas que atacam as lavouras de milho, dentre elas algumas demandam maior atenção por causarem grandes prejuízos nas lavouras. O combate às pragas inicia-se com um bom diagnóstico através do levantamento feito pelo agrônomo responsável pela propriedade, pois inúmeras são as pragas sugadoras e mastigadores que podem prejudicar a produtividade caso não combatidas.
O acompanhamento da evolução das doenças foliares na fase de floração e enchimento de grão, também é ponto de destaque no manejo da cultura, pois as perdas são consideráveis em condições ambientais favoráveis. Desse modo, um bom planejamento de identificação antecipada das doenças e de controle das mesmas deve ser aplicado para aumentar a rentabilidade da lavoura de milho.