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Agronegócio

Como ter um bom equilíbrio no solo

7 anos atrás - por:

A agricultura, na atualidade, vem apresentando grandes desafios aos agricultores, colocando-os em situações de muito cuidado, pois essas situações impactam na sua produtividade e lucratividade.

Um exemplo bem comum que os agricultores passam é o aumento no custo de produção advindos de diferentes processos, como a necessidade de modernização e/ou manutenção dos maquinários, mão-de-obra e combustíveis, além, é claro, do principal desafio, que é encontrar o equilíbrio em administrar de forma eficiente a fertilidade do solo e ter altos rendimentos com rentabilidade.

Diante de todos esses desafios, resta aos agricultores o incremento de produtividade permanente, com o qual, segundo especialistas, seria necessário e possível traçar um objetivo de 5% a mais a cada ano para transpor tais barreiras.

Os desafios dos agricultores tornaram-se uma ‘via de mão dupla’, ao passo que aumentam gradativamente as adversidades no cotidiano agrícola, o mercado se modernizou e passou a oferecer novas ferramentas tecnológicas que proporcionam melhorias para o objetivo de incremento de produtividade; todavia, é preciso não esquecer da base principal, que dá origem a todo o restante: o equilíbrio químico, físico e biológico do solo. É justamente o solo que deve estar quimicamente equilibrado, fisicamente adequado e biologicamente ativo para proporcionar o fornecimento de nutrientes e condições de desenvolvimento de raízes capazes de sustentar todo o potencial produtivo que as cultivares possuem de genes quantitativos que geram maiores produtividade.

Para isso, uma alternativa é o mapeamento da fertilidade do solo, uma vez que iniciado com a amostragem do solo é capaz de proporcionar o conhecimento mais detalhado da situação. A partir desta amostragem é possível observar em que nível de fertilidade cada lavoura se encontra, verificando o que os manejos de vários anos de corretivos agrícolas, adubação, rotação de culturas, etc., influenciaram neste mapeamento, tendo como objetivo principal identificar qual a maior necessidade de fertilidade deve ser atacada e que dará maior resposta em produtividade.

O engenheiro agrônomo Rodrigo Rossato explica que, com o mapeamento de fertilidade do solo, são retiradas as amostras podendo observar cada subárea e sua necessidade, diminuindo o erro de recomendação da adubação, aumentando a eficiência dos fertilizantes através do grande número de dados gerados e analisados de forma inteligente pelo Programa de Adubação Inteligente (P.A.I.), otimizando a mão de obra, diluindo custos fixos, impactando na produtividade e na rentabilidade da lavoura.

Por:
AgroPrecision
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