A tecnologia levou até os agricultores, a possibilidade de obter um diagnóstico antecipado e preciso da sua lavoura, para assim, tomar decisões com cautela e fazer uma programação orçamentária. São inúmeras as adversidades que os agricultores encontram em meio a produção, e por isso, é preciso ter conhecimento dos processos que possam contribuir para aumentar a produtividade.
A adubação do solo está dentre os processos importantes para a produção agrícola. É uma temática de extrema relevância para a agricultura e discutir sobre técnicas avançadas e/ou disseminar sobre a mesma é o que torna a produção e rentabilidade diferenciada, segundo os engenheiros agrônomos, Leonardo e Rodrigo Rossato.
Adubar significa enriquecer o solo com elementos que possibilitem a nutrição das plantas. No entanto, é uma técnica que necessita de constante aperfeiçoamento e cuidado redobrado. E, para otimizar esse processo, pode ser utilizado o procedimento conhecido como Programa 4C, usando a fonte Certa, no momento Certo, nas doses Certas e no local Certo. Existem diversos produtos que são utilizados para fazer a adubação, mas o nitrogênio toma grande importância, pois sua característica química impede acumulo no solo e, portanto, exige a aplicação sempre que necessário na lavoura.
Alguns resultados apontam que no manejo da adubação recomenda-se a aplicação do nitrogênio (N) de forma parcelada no solo. Por se tratar de um elemento muito dinâmico no ambiente, pode ser perdido por várias formas se utilizado em fases que as plantas não podem absorvê-lo.
Na AgroPrecision, existe a orientação para cada fase da cultura conforme o potencial produtivo da área. Uma outra forma de melhorar os resultados é a taxa variável de nitrogênio, onde a aplicação é otimizada, através de uma ferramenta que, a partir dos mapas de sensoriamento remoto e algoritmos, permite melhorar a eficiência da utilização e aproveitamento deste nutriente, diminuindo perdas para o ambiente e melhorando a rentabilidade.
Alguns especialistas reforçam isso, ao divulgarem pesquisas onde apontam que em uma cultura de safra anual, por exemplo, deve aplicar-se uma parte do fertilizante nitrogenado na semeadura e o restante na fase de crescimento, de acordo com a necessidade das plantas, objetivando fracionar as doses no solo para diminuir a sua perda.